O Whow! Festival de inovação, considerado um dos maiores festivais sobre o assunto no Brasil, aconteceu semana passada, trazendo vários painéis sobre as novas tendências do mercado mundial.
Em um deles, um grupo de recrutadores de grandes empresas apresentou o resultado de uma pesquisa sobre como será a Geração Z no mercado de trabalho.
Na palestra, eles levantaram um ponto curioso: a falta de conectividade que as pessoas promissoras dessa nova geração sente em relação às empresas em geral.
Segundo os recrutadores, dois pontos se destacam: a falta de uma cultura diversa nas empresas e uma liderança autoritária e sem espaço para debate de ideias.

(Netflix – 2019)
A vida imita a arte
Em alta no mundo do entretenimento, La Casa de Papel fala sobre um grupo diverso, recrutado pelo “Professor”, para assaltar a Casa da Moeda da Espanha.
Elevando a audiência da Netflix às alturas, a série tem feito muito sucesso, principalmente no tal público da Geração Z.
Esqueçam as motivações dos personagens, seus planos e vamos focar em um ponto-chave: o novo modelo de liderança que está nascendo no mundo.
Com essa breve descrição da série, você consegue traçar paralelos com a pesquisa, não?
Como serão as empresas do futuro é algo que conseguimos apenas imaginar, mas vamos a algumas informações intuitivas:
Nossas equipes tendem a ser cada vez mais plurais. Pessoas com culturas diferentes, pensamentos que se complementam, ideias diferentes, mas que entram em harmonia por um bem comum.
Entenda, na série, o Professor convoca pessoas com personalidades diversas porque cada uma delas é especial por um motivo específico.
Assistindo a série, dá pra entender que seus talentos são complementares e para alcançarem o sucesso, precisam trabalhar em equipe.
Olhe para os seus colegas de empresa. Percebe as semelhanças?
Cada um tem uma qualidade que o colocou aí, assim como você. E para o sucesso da empresa, todos precisam trabalhar juntos.
Já a outra questão, a do novo líder, fica muito latente no personagem “Professor”.
Sua gestão é horizontal. Ele dá voz à sua equipe. Ele se mostra humano. Ele assume seus erros e está disposto a dar a volta por cima.
Como citado na palestra, o Professor é o líder do futuro porque tem empatia, sentimento, é vulnerável, sofre e erra. Ele tem os traços que foram desvendados pela pesquisa.
E você? Já assistiu a série e percebeu esses traços também?
Vamos tomar um café?
Telefone: (11) 5583-1980
E-mail: slcomm@slcomm.com.br
Evandro Lopes