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PENSA QUE SOU BOBO?

Publicado dia 10 de Novembro de 2022.

Autor: Evandro Lopes.

Esse texto começou a partir de uma coleção de péssimas experiências que tenho vivido. 

Como um bom papai estagiário que sou, observo tudo e sofro com as consequências.

Como acontece com todo estagiário, todo trabalho chato de casa e que causa estresse sobra para mim. No caso, estou falando sobre compras na farmácia.

Como chegamos a esse nível atual?

Ontem saí de casa para comprar uma simples Novalgina e a experiência se transformou numa peregrinação e estresse sem tamanho.

Na primeira farmácia que entrei fiquei 40 minutos para ser atendido. Balconistas estavam tão preocupados com a fila que conversavam entre si como se não houvesse ninguém lá. 

Finalmente fui atendido. 

Foram mais de 40 minutos até conseguirem preencher tudo que o sistema demanda de informações. Saí em direção ao check out e me deparei com outra fila e apenas um caixa quase dormindo. Surtei, larguei tudo lá e parti para a segunda loja.

Nesta, o atendimento não foi pior porque nem atendido fui. Estabelecimento entregue às traças como era horário do jantar, estavam fazendo isso. Bem, parti para terceira e última opção.

Nessa não foi nada diferente. Fila enorme, balconistas falando ao telefone com a esposa, um tempo enorme de investigação para o sistema e uma caixa que parecia que estava me fazendo um favor.

Essa foi minha experiência de ontem, mas está generalizada em todas as lojas com atendimento humano. McDonald ‘s, por exemplo, virou um show de horror de atendimento.

A estratégia que as empresas estão adotando pós pandemia é de reduzir quadro de pessoas, salários e treinamentos. Com isso, ficamos entregues a um péssimo atendimento e uma subordinação a maus tratos sem precedentes.

Estamos vivendo num mundo onde pessoas estão cada vez mais exigentes nas relações e significados com as marcas. 

Como podemos estar inseridos num cenário como esse? 

Podem até ter uma recuperação financeira na planilha, mas a longo prazo, será que irão manter a majestade da marca diante de um mercado tão cheio de novos players e inovações sem limite?

Será que estão querendo acabar com os PDVs e entregar o negócio para o auto serviço e e-commerce?

Para alguns mercados até faz sentido, mas se a proposta é ser Omnichannel, tem que ser também excelente no propósito.

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